Branding pessoal é o que falam de você quando não está na sala.” A frase que abre esta coluna é de Jeff Bezos, fundador da Amazon e a pessoa mais rica do mundo, e resume por que o papo de posicionamento de imagem não é mais exclusividade de grandes empresas ou celebridades. Hoje, cada uma de nós é uma marca. Como tal, rotulamos e somos rotuladas a todo momento – seja no trabalho, em dias de lazer, seja em família.

 

Ou seja, pense nas pessoas que rodeiam você, tanto as que conhece ao vivo quanto as que só vê pelas redes sociais. Em (quase) todos esses exemplos, logo de cara, será possível definir quem é a perfeccionista, a disciplinada, a polêmica, a pontual, a brigona.

 

Cada uma dessas características influencia escolhas sobre quem será promovida, contratada, convidada para um evento ou dispensada. É por isso que, em uma era de bombardeamento de informações, mostrar-se única e criar uma imagem positiva é fundamental.

 

Aqui vão dicas que farão diferença no seu branding pessoal.

 

Diga-me com quem andas…

Sua rede de contatos é valiosa. Criá-la exige dedicação e, sobretudo, respeito à regra de ouro do networking, que é oferecer mais do que receber. Aquele que só procura quando precisa de alguma coisa não é bem-visto. Por isso, lembre-se de enviar aquele link da matéria que é a cara de um amigo ou de compartilhar a dica do livro que fez você se lembrar da antiga colega de trabalho. Quem mantém ativos os relacionamentos sempre terá a quem recorrer em todas as situações. Se possível, ainda estabeleça metas mensais para marcar cafés e ir a eventos com pessoas interessantes.

 

Você é o que você posta

A foto no Instagram, o vídeo nos Stories, a postagem no Facebook e até a curtida no Twitter contam. Tudo o que você faz nas redes sociais soma pontos a favor ou contra a sua marca. Portanto, fique atenta para o conteúdo seguindo o bom senso. O intuito não é virar um robô com passos sempre calculados, mas deve-se entender que rastros digitais falam muito sobre o nosso posicionamento.

 

A primeira impressão é a que fica

Já sabemos que a mente humana leva pouquíssimos segundos para interpretar quem é seu interlocutor. E essa pré-avaliação vem, sobretudo, da questão visual. Nada de certo ou errado, apenas pequenos cuidados e adequação. O dress code de um banco é certamente diferente daquele praticado em uma agência de publicidade.

 

Como anda o seu Linkedin?

Durante muito tempo, a rede social era vista somente como a ferramenta para quem estava em busca de emprego. Isso mudou! Há alguns anos, o LinkedIn é uma excelente plataforma de compartilhamento de conteúdo – e isso não vale apenas para quem tem carreiras corporativas. Mantenha a sua página completa, com foto de perfil, postagens e interações adequadas. Ao adicionar alguém, envie uma mensagem personalizada.

 

Mude de cenário

Médica que só frequenta congressos de medicina? Advogada que não lê nada além de publicações jurídicas? Elas estão perdendo boas oportunidades de construir diferenciais de posicionamento, esse repertório que criamos ao nos abrir para cursos, palestras e livros que não têm nenhuma ligação direta com a área de atuação. Vá além do óbvio. Busque novas e variadas fontes, evite copiar o concorrente. Se não puder investir dinheiro, saiba que há materiais riquíssimos em podcasts, vídeos no YouTube e contas no Instagram. Basta fazer uma boa curadoria.

 

Fonte: https://claudia.abril.com.br