Imagine: você numa correria daquelas, terminando uma proposta (ou relatório, ou qualquer coisa muito importante) e um colaborador chega de mansinho perto de sua mesa e pergunta “Você tem um minutinho?”.
Não, claro que você não tem um, nem dois, nem meio. Mas, com o sorriso amarelo e pensando em como vai recuperar aquele minuto diz bem rápido “Pode falar.”
Enquanto ele fala, sua mente não para. Pensa e repensa sobre aquilo que estava fazendo e tenta demonstrar interesse pelo que a pessoa diz “Será que ele está percebendo que eu não estou prestando tanta atenção?”. A pessoa termina, você murmura uma solução e volta correndo para sua ação anterior.
E tudo bem isso acontecer em alguns momentos porque todos temos nossas correrias e aquele momento X em que você tem que estar super focado em algo para terminar logo.
Mas, se você estiver na liderança e essa cena estiver acontecendo com frequência, é hora de rever seu papel.
Segundo Tara Bennett-Goleman, em seu livro “Mind Whispering” (A mente que sussurra), “quando estamos no modo ‘moralmente obrigado’, concentramo-nos na realização de tarefas e ignoramos as pessoas à nossa volta. Isso pode ser produtivo no curto prazo, mas se você é um líder e é rígido demais nisso, não conseguirá se conectar com quem lidera. E é apenas se conectando que você consegue orientar, inspirar, ouvir, comunicar, motivar ou influenciar – em outras palavras, liderar.”
Os riscos de estarmos assim é nos fixarmos nas falhas das pessoas e nos problemas que surgem.
A boa notícia é que, com consciência e algumas ações como delegar, organizar agenda e praticar a escuta ativa você pode sair desse “modo” e aprender a se conectar verdadeiramente com as pessoas: colaboradores, clientes, filhos (sim!!!) percebendo e incentivando o melhor que elas têm e obtendo o melhor para sua empresa e para sua vida.
Ser sustentável construindo boas relações.
Escrito por Priscila P. Liske
Desenvolvimento de Negócios e Lideranças
(12) 99634-8948
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