Uma das maiores dificuldades enfrentadas por profissionais autônomas é guardar dinheiro. Como organizar as contas, se você nunca sabe quanto vai ganhar? Neste cenário, poupar parece uma missão impossível.

Mas não precisa ser assim.

Porém, é preciso Educação Financeira

A melhor ferramenta para a autônoma é calcular a sua média de ganhos. Basta pegar o valor total da sua renda dos últimos seis meses, somar e dividir por seis. O resultado – a sua média – vai passar a ser o seu “salário”.

A partir de agora, todo mês, você irá considerar como salário esse valor. Se você ganhar mais do que a média, guarde o excesso na caderneta de poupança. Assim, nos meses de vacas magras, você tem de onde tirar dinheiro para pagar as contas.

Desta forma, você pode começar a organizar as suas despesas como qualquer profissional com carteira assinada. Para te ajudar, recomendo usar o método 50/30/20:

  • 50% do seu salário deve ir para o pagamento dos essenciais: moradia, alimentação, saúde, etc
  • 30% vai para os supérfluos: compras, presentes, lazer, etc
  • 20% para você poupar

educação financeira

Quem é autônoma sabe da instabilidade do trabalho: alguns meses são fantásticos, outros são bem piores. Nessa montanha-russa, parar de trabalhar por algumas semanas para tirar umas férias pode acabar ficando sempre para depois. Afinal, como conseguir pagar as contas?

=> Com educação financeira 😉

Se você aplicar este método, vai ver como guardar dinheiro vai se tornar algo mais simples. O ideal é que você tenha o valor equivalente a 6 meses de “salário” guardados na poupança, para lidar com os imprevistos inevitáveis da vida – e até te ajudar a bancar as tão sonhadas férias. Assim que você conseguir juntar esse valor, você pode começar a investir para o longo prazo – desse jeito, você garante que consegue construir uma aposentadoria tranquila.

Para ajudar você a organizar tudo, recomendo que abra uma conta bancária separada: uma para as suas atividades de autônoma, outra para os seus gastos pessoais. Como se você fosse uma empresa – mesmo que não tenha um CNPJ. Desse jeito, separar o seu “salário” fica muito mais simples.

Por fim, uma dica valiosa: não deixe de rever o valor do seu salário de tempos em tempos. Se você perceber que tem sobrado dinheiro sempre, poderá se dar um aumento!

Fonte: https://claudia.abril.com.br