Mãe e empreendedora.

O empreendedorismo em si já é incerto.

Some isso à maternidade e entenda o que as mulheres fazem para manter sua vida profissional, cuidar dos filhos, da casa, do marido, da saúde, da estética….Ufa! A vida de uma mãe e empreendedora está longe de ser monótona e mais longe ainda de ser fácil.

Sobre ser mãe (fatos):

  • A culpa é sempre da mãe
  • Pai não é mãe
  • Quando nasce uma mãe, nasce uma culpa
  • Ser mãe é fazer com que o dia dure 40 horas

Rótulos e brincadeiras à parte, só quem é mãe e empreendedora sabe dos desafios que enfrentamos todos os dias. Trabalhar sem culpa por deixar as crianças em casa, ficar com as crianças e se sentir culpada por não estar trabalhando, sair correndo para atender um cliente ou para levar o filho ao médico, chegar em casa e lembrar que não tem leite para a manhã seguinte, estar pronta para sair e o filho dizer que está com saudades…Sim, são muitos os desafios.

Conheço várias mulheres que abriram mão de sua vida profissional para se dedicar aos filhos, e quase todas se arrependeram em algum momento. Porque a verdade é que nós dependemos muito mais dos nossos filhos do que eles da gente. E quanto mais crescem, mais isso é verdade.

E quanto mais tempo ficamos fora do mercado de trabalho, mais difícil voltar.

Por outro lado, a maioria das mães que continuam trabalhando, abrem seus próprios negócios ao invés de permanecer no mercado tradicional. É o que mostra o mais importante estudo sobre empreendedorismo no Brasil (pesquisa feita pela RME  – Rede da Mulher Empreendedora – https://rme.net.br/pesquisa).

Esta pesquisa aponta que 68% das mulheres resolveram empreender após a maternidade, em busca de uma saída para conciliar o trabalho e a rotina familiar.

No mundo corporativo, o suporte às mães ainda é pequeno, e elas buscam outras fontes de renda para continuarem a se sentir produtivas, ativas, valorizadas e MÃES.

Eu empreendo desde que minha filha mais velha tinha 4 anos, hoje ela tem 15. Meu filho mais novo, nasceu praticamente no forno da padaria em que eu era sócia. E desde então não parei mais. E as crianças cresceram muito bem, são independentes, tomam decisões, respeitam o trabalho e o dinheiro e valorizam o que eu faço.

Então, não se sinta culpada por trabalhar, nem por deixar de trabalhar se for esta sua opção. Seja consciente e veja o que faz sentido para você. Mas saiba que os filhos são muito mais fortes e inteligentes do que nós imaginamos e se adaptam rapidamente às maiores mudanças. E no fim, ficam bem e felizes se NÓS estamos bem e felizes.

Qual sua experiência sobre este tema? Me conte e vamos ajudar o maior número de mães que pudermos!

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